A 14ª Semana Nacional da Ciência e Tecnologia - SNCT 2017, evento nacionalmente promovido pelo Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - MCTIC, tem como tema este ano: "A matemática está em tudo", e será realizada entre os dias 23 a 29 de outubro.
Através das ações de Educação Ambiental, vamos participar com sete propostas:
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Arborização urbana |
A intensidade dos eventos climáticos
extremos e seus impactos principalmente nas populações mais vulneráveis implica
na necessidade de agir. A proposta de arborizar os espaços urbanos é uma ação
de educação ambiental que busca sensibilizar através da produção de mudas e
plantio de árvores o desenvolvimento de novas habilidades para o enfrentamento
das mudanças climáticas. A realização dessa proposta tem como principal
objetivo a manutenção do ambiente e o conforto climático, entre outros
benefícios, e para isso é preciso elaborar uma logística em todo seu processo,
desde a busca por sementes de árvores adequadas para o ambiente urbano, a
implantação do viveiro, o plantio das mudas, assim como a dimensão educadora
dessa prática, já que requalifica o ambiente urbano e melhora a qualidade de
vida da população
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Sistema vertical por gotejamento para reuso da água |
Os
impactos ambientais na Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul compromete a
qualidade e disponibilidade da água em São José dos Campos. Nesse cenário de
escassez a proposta tem como principal objetivo reutilizar a água num sistema
vertical por gotejamento. O procedimento utilizado na elaboração do sistema
mostra como é preciso entender problemas matemáticos para solucionar desafios
frente a sustentabilidade dos recursos hídricos.
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Estação Meteorológica para percepção de riscos de desastres socioambientais |
A
proposta pretende mostrar como o desenvolvimento de uma estação meteorológica
na escola pode fornecer dados para uma nova cultura de percepção de riscos. O
desenvolvimento da estação foi feito através de uma placa ARDUINO equipada com
sensores para medir temperatura, umidade relativa do ar,pressão atmosférica,
velocidade do vento e precipitação de chuva. Os sensores são conectados no
ARDUINO e fornecem os dados por um determinado intervalo de tempo para um
sistema que processa essas informações e as envia para um computador,
permitindo seu armazenamento e compartilhamento dos dados. A proposta está sendo desenvolvida em
parceria com a UNESP e estimula a
percepção e o raciocínio lógico, contribuindo para o fortalecimento da educação
para prevenção de riscos de desastres socioambientais.
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Memórias orais de desastres naturais |
Em
parceria com a UNESP, e durante a disciplina eletiva “Estação Meteorológica”,
ao desenvolver os instrumentos de medição de eventos do tempo, foi preciso
verificar qual a percepção dos alunos e suas comunidades sobre os impactos,
ocorrências e mitigação dos danos de desastres naturais, sendo essenciais para
a efetividade do mapeamento de intervenções que proporcionem a resiliência
dessas comunidades. Junto ao Projeto Cachoeiras, desenvolvemos a
prática de coleta de relatos pessoais para
criar parâmetros e estatísticas gerais dessas ocorrências. Além do
diagnóstico, os relatos estimulam a memória coletiva como sinalizador dos
riscos de cada localidade, proporcionando uma cultura de prevenção de riscos
aos impactos desses fenômenos.
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A matemática na prevenção de riscos de desastres |
O
projeto consiste em propiciar a criação de estratégias voltadas para a redução
de riscos de desastres na comunidade escolar já que o entorno da escola é
caracterizado como área de ocupação irregular com riscos de desastres
principalmente a erosão e os deslizamentos de terra. A partir do trabalho de
campo, realizamos um diagnóstico para identificar as áreas com declividade
acentuada e foi possível observar como a remoção da vegetação, a execução de
cortes para construção de moradias, o acúmulo de lixo, a ausência de sistemas
de drenagem de águas pluviais aumentam a frequência das ocorrências como a
magnitude dos acidentes. Em 2016 a Defesa Civil apontou mais de 60 ocorrências
de deslizamentos de terra na região norte de São José dos Campos, onde está situada
a nossa escola. Assim, percebemos que a população do entorno está vulnerável a
desastres mas o acesso ao conhecimento proporciona o enfrentamento desses
problemas que pode mudar esse cenário.
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Monitoramento da qualidade de água do Rio Paraíba do Sul |
A
ocupação
humana dos ambientes naturais fragmenta as cadeias e teias alimentares
existentes nos ecossistemas, sejam elas terrestres ou aquáticas.
Dentro do contexto urbano da nossa cidade, que insere um rio da grandeza do Rio
Paraíba do
Sul responsável pelo abastecimento de água de várias cidades,
do
nosso estado e de outros, entender as interferências humanas e suas
consequências é o tema do nosso trabalho aqui descrito. A Matemática pode ser
evidenciada na coleta e análise das amostras de água do Rio Paraíba do Sul, em
porcentagens de concentrações de saturação de oxigênio, medição da temperatura
e análise do pH em pontos diferentes do rio, localizado próximo da nossa
escola.
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Sistema de Alerta |
Tendo
em
vista a preocupação com os desastres naturais que atingiram a Região
Norte de São José dos Campos e sua relação
com as mudanças climáticas o projeto sistema de alerta foi criado com a
finalidade registrar dados a partir do pluviômetro e relaciona-los com as
condições anteriores em que ocorreram os desastres, emitindo um alerta às
populações das áreas que podem ser afetadas.
Apoio para realização dos projetos: UNESP, CEMADEN, PDDE ESCOLAS SUSTENTÁVEIS, PROJETO CACHOEIRAS